As árvores vivem por tanto tempo
que esquecemos que estão vivas,
construímos em volta de suas folhas
sem ampará-las,
creio que esquecemos que estamos,
apenas,
vivos.
Por sua persistência,
Não temos como conduzir nossas memórias ao lado das árvores.
Não entendemos que
o cair das folhas
deveria ser cura de nossas regras.
249. Persistência da memória
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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