102. Do gênero da esfinge II

“Por que fazer poesia?”
Para esquecer-me em minha superfície!
Talvez melhor, dentro de mim
enquanto desfizer o dentro.
O que está mais bem guardado,
que o esquecido? O desfeito.
Desfazer uma trilha para esse lugar,
Para o 'deslugar' esquecido.
Pela desvia do cordão umbilical,
o 'deslugarejo' resguardado da vida,
onde todos nascem
tantas vezes,
quantos são seus descendentes
por toda mulher ser mãe
da gravidez de sua filha.

0 comentários:

Postar um comentário

A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
Creative Commons License

A Pro
posta...

...deste blog é difundir o ideal da poesia compartilhada e não apropriada por aqueles que, pretensamente, se consideram autor@s. Assim, todo o conteúdo publicado neste, pode ser utilizado e modificado por qualquer um(a) que se sentir encorajad@. A única coisa não permitida é intitular-se autor. Por isso estou recorrendo à Creative Commons (veja em) para garantir este direito a tod@s!

O Conteúdo...

...será uma coleção de poemas produzidos em diversas épocas. Esta coleção (provavelmente com alguns poemas em gestação) não tem nome definido.

Modifiquem! Publiquem!