156. Quando as máquinas param V (Nina)

Temos de ser fortes,
como os pontos nas barras,
cada um de nós
pelos dois,
pois a felicidade alheia incomoda,
é o que mais vale da felicidade...
Não interessa saber
quais crianças brincam lá fora,
nem porque brincam,
nem o que é brincar,
somente que é preciso,
que vão.
O que será que brincar
tem a ver com felicidade?
Quanto mais costuro
e menos perguntas fizer sobre isso,
mais saberei,
e para o meu crescimento de indivíduo,
as máquinas é que pararam para me acariciar

A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
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