61. Em corpo e alma de pássaro

És uma parte de meu corpo!
Serei eu uma parte do teu,
corpo de pássaro?
Inventaram o corpo na natureza,
Forma pesada de voar.
Para algumas partes do meu corpo
que deste poderiam ser extirpadas!
E quando são,
São minhas asas!
Essas vontades
nos levantaram ao romantismo,
como único vôo possível,
para fazer valer o desencontro!
Não tomaram consciência,
que qualquer tentativa de separação
de um só corpo,
seria como a distância,
que de tão longa,
fez a volta,
Para nos encontrar,
Como a alma do pássaro,
a poesia em seu próprio estado,
Que anda,
para não se cansar
do que ainda é em vida.

2 comentários:

Felipe Lobo dos Santos 23 de março de 2009 às 20:16  

Retirei: Que erro!

Entre:

para fazer valer o desencontro!
Não tomaram consciência,

Felipe Lobo dos Santos 23 de março de 2009 às 20:24  

Acrescentei: a poesia em seu próprio estado,

Postar um comentário

A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
Creative Commons License

A Pro
posta...

...deste blog é difundir o ideal da poesia compartilhada e não apropriada por aqueles que, pretensamente, se consideram autor@s. Assim, todo o conteúdo publicado neste, pode ser utilizado e modificado por qualquer um(a) que se sentir encorajad@. A única coisa não permitida é intitular-se autor. Por isso estou recorrendo à Creative Commons (veja em) para garantir este direito a tod@s!

O Conteúdo...

...será uma coleção de poemas produzidos em diversas épocas. Esta coleção (provavelmente com alguns poemas em gestação) não tem nome definido.

Modifiquem! Publiquem!