249. Persistência da memória

As árvores vivem por tanto tempo
que esquecemos que estão vivas,
construímos em volta de suas folhas
sem ampará-las,
creio que esquecemos que estamos,
apenas,
vivos.

Por sua persistência,
Não temos como conduzir nossas memórias ao lado das árvores.
Não entendemos que
o cair das folhas
deveria ser cura de nossas regras.

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A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
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