209. Trem de partida

Irei crescer e bater
estranho, estrangeiro,
como trem que escorrega
ao partir sem chegar.
Derrapa com as crenças dos nativos,
supostamente,
passageiro cativo...
Da estação?
Certamente nunca do destino,
que toda cidade é substituta,
e pois que o derradeiro coração,
é uma ilha,
na insistência do sangue,
em coaguladamente circular
de um coração ao outro.

Um dia, vou deixando as rimas
com o passar do trem!

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A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
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