Presente (À Felipe Lobo) por Joana Guerra

O que posso te dar,
Que não me cobre, não gaste cobre, não olhe e cobre?

O que posso te dar,
Se não horas em sebos, livros de cheiros, e Coca?

O que posso te dar,
Se não poemas?
Pôr-do-sol,
Conselhos e chá...

O que posso te dar que não se configura?
Não se formata?
Sem figura, fotografia e adeus.

O que posso eu te dar,
Que me julgue satisfeita?

A-M-I-Z-A-D-E.

Num copo cheio de dias.

2 comentários:

Preta Guerra 14 de março de 2010 às 15:45  

Obrigada por tudo...

Falta o café por 24 horas...rssrssrs

Felipe Lobo dos Santos 14 de março de 2010 às 16:05  

Dia desses, vamos combinar...

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A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
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