Morando ao lado da solidão,
na vizinhança,
o silêncio ensurdecedor que não redime.
Conversando por dentro, cativeiro-me!
Saia daí,
sequestrado que estou,
e me convença
de que a culpa não é,
como brincadeira,
a mímica do mundo.
Se nem toda mudez é silenciosa,
Como poderei perguntar
Conversando sozinho
quem vem comigo?