A vida é a resultante do se
do sexo entre a morte e o sagrado,
determinada a única oportunidade
de consumar o ato, sexo no único encontro.
Não importa o acaso,
mas a capacidade de confessar que viveu,
sem entregar os segredos
daquele momento.
Sexo, um nome provisório,
para o que não acostumamos
chamar de vida.
197. Sexo (um nome provisório para vida)
196. Confiança II
195. Ruínas (poema chileno)
As paredes que,
orgulhosas,
erguem-se,
também infiltram,
mas são indiferentes às lágrimas
por isso
seguimos cheios de ruínas.
194. Olho mágico
Em termos de modernidade líquida
as vidas tornaram-se,
finalmente,
virtualmente paralelas.
Nas suas formas de medir o tempo,
ou seu espírito,
suas séries são fugazes.
Em seus finais, súbitos
de olho mágico caleidoscópico.