Rosas nuas na cidade,
noturnas.
Noites assediadas.
As fachadas de pétalas desmoronaram
concreto desbotado.
Das fortalezas
da luz do sol,
na mesma cor partida,
Em todo o espectro do momento,
Através da íris do firmamento
Em muros que não sabem falar,
às vozes vazias que falam na imaginação,
Que vazias não são mudas e também não sabem calar,
São inscrições sobre inscrições.
Por isso, quem poderá,
pelas avenidas,
com tuas vergonhas
rasgadas entre os dentes,
sendo flores de asfalto quente
em seus becos, delírios e vícios...
Para antes,
Do que já fomos nas cidades...
14. Rosas nuas
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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