“Por que fazer poesia?”
Para esquecer-me em minha superfície!
Talvez melhor, dentro de mim
enquanto desfizer o dentro.
O que está mais bem guardado,
que o esquecido? O desfeito.
Desfazer uma trilha para esse lugar,
Para o 'deslugar' esquecido.
Pela desvia do cordão umbilical,
o 'deslugarejo' resguardado da vida,
onde todos nascem
tantas vezes,
quantos são seus descendentes
por toda mulher ser mãe
da gravidez de sua filha.
102. Do gênero da esfinge II
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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