155. Quando as máquinas param IV (Zé)

Foi de tanto ser rezado que nasci,
Não preciso mais rezar,
já tenho muito crédito
do lado da criação,
por estes
paguei meus pecados
e a devoção de meus pais,
que não conheci,
que só não tenho a sorte,
é preciso negociar.
Entre uma cartada, uma bolada
e a página virada, do jornal
que despenquei, e assim mesmo que me pari,
Deixam-me vencer,
se não me pertence o jogo de azar,
e para o meu crescimento de indivíduo,
as máquinas é que pararam para me acariciar.

1 comentários:

Felipe Lobo dos Santos 30 de agosto de 2009 às 23:32  

Mudei: Entre uma cartada e uma bolada para Entre uma cartada, uma bolada e a página virada, do jornal

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A Lógica é a genética da preguiça de criar, e a criação precisa de intensidade sendo o exercício do impossível imediato, mas, às vezes, porque não sermos um pouco indolentes?

Não 'creio' na Lógica por causa dos Ateus. Os mais consistentes propagadores das leis de Deus.

Mesmo não sendo parnasiano...

“Fuja da abundância estéril desses autores, e não se sobrecarregue com um pormenor inútil. Tudo que dizemos a mais é insípido e degradável; o espírito saciado repele instantaneamente o excesso. Quem não sabe moderar-se jamais soube escrever.”

Nicolas Boileau-Despréaux
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