Logo que,
a penúltima pessoa sair
de casa,
a última deixará de existir
consigo,
Que não existe nem sozinho.
Sendo que, a saudade
não mais coincidirá com a dor
será esta a cura da primeira.
Se o tempo cura a dor,
que se cure o tempo!
que a saída do último é inevitável.
E o que dizer ao primeiro,
ao refletir sobre este momento:
que volte com por sua vontade,
não pela do tempo,
que este não se cura,
nem da dor,
que esta faz deixar de existir
aqueles que procuramos
ao encontrarmos.
117. Poesia de partida
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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