Propriedade latrina
de quem especula com as chuvas
sem se dar conta bancária
da vida redesenhada em reboco caído
úmido
De todo auxílio,
Que vêm externo,
que vêm em excesso,
porque é conseqüentemente
um militar marchando
sob suas bandas podres
que tocam alegremente seus instrumentos
através das máscaras
para câmeras silvestres
que imundam os boulevares
a serem as vistas
de quem, ao invés de cultivar flores,
cultiva antenas nos jardins.
Para todos, na jogatina parabólica,
todas as ruas são em cores
em temas populares,
De uma vez só
nos televisores
de uma vez por todas.
Sem deixar vestígios
de abrigo em abrigo, seguem as chuvas
com esse itinerário
Nova Orleans – Santa Catarina
e emergem
por todos os lados
os aviões e até os cadáveres
levando-lhes
pouca comida
e muita imprensa
Parece até
que o drama
exige uma tempestade
Faroletes de merda!
76. De Bansky para Izolag (...)
domingo, 15 de março de 2009
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